quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

É Natal

Escrevo neste momento sob a égide de uma data especial, como é o Natal... Um dia qualquer, mas com ar de diferente que inunda as mentes de cada ser humano vivente. Há poucas horas do Natal, me sinto mais terráqueo, e me deixo emocionar um pouco. Na vitrola (ou melhor acessando o YouTube ouço La Mano de Dios), um eufemismo, mas é uma música ideal para este tempo.

Desejo tudo de bom para todos. Desejo o de melhor para meus familiares e amigos. Em especial para quem estará comigo à noite, minha musa, e minha linda esposa.

Vou passar mais tarde na casa de meu filhinho de 12 anos, o nosso queridíssimo Diego. Diegol!!!!Diegol!!!! E continuo a pensar no futebol e lembrar das vitórias, e da música que embala os sonhos de um pai, de um fã.

Também abraçarei meu amigo Simão...Companheiro das horas diversas, e principalmente, agora, juntos mais do que nunca na difícil jornada epopéica de manter no ar e com noticias da melhor qualidade o site DestaqueRondonia. Em fim, um ano mais morre. Um ano que finda para dar esperança de renovação noutro que já vem.

Natal...Uma festa familiar. Uma data comemorativa, que obedece ao ritual de fazer com que cada pessoa tente ser pelo menos neste equinócio alguém melhor. Saudações a todos, e felicidade em cada lar, cristão ou ateu, e o que temos que desejar.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Pelo amor de meus filhos, tirem esse pastor do ar

Tudo em excesso posso considerar como uma violência contra a humanidade. Tudo em excesso é cansativo, e chato. Por isso, “pelo amor de meus filhinhos” peço com todo fervor de meu coração que se faça alguma coisa a favor de diminuir de 24 horas por dia para algumas horas suportáveis alguns programas de evangelistas na TV aberta. Nada contra a religião e seitas, mas um pouco de cautela para esse pessoal viria muito bom a calhar.

Tem um pastor, bem brutamontes, que não sei nem o nome, fica praticamente as 24 horas do dia, ocupando o espaço inteiro de uma rede de televisão, isso deveria ser revisto pelo Ministério das Comunicações. É um absurdo! Deveria haver um controle, ou censura, isso mesmo censura, para alguns que exageram na chamada “evangelização”, que em muitos casos passa, até se considerar uma verdadeira lavagem cerebral.

Há de se ter realmente cuidado com o que se faz na grade de programação. Não sou contra se falar de religião, de cristandade, mas para tudo se deve haver o respeito e a mesura para não cair no exagero, ou algo pior que é o fundamentalismo barato e cruel que desumaniza o povo, e faz dele um escravo de uma verdade que às vezes só existe por imposição de uma ideologia que em vez de nos aproximar do divino nos aproxima somente dos falsos profetas e línguas que falam de coisas boas, mas só é enganação e interesse mundano. Por favor acordai!!!! E Parai de encher o saco com tanta evangelização na TV!!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Esqueceram de mim? Quando um tucano resolve falar - Parte I

Alguém esqueceu de avisar ao presidente do PSDB, Hamilton Casara que as eleições já terminaram e que o prefeito Roberto Sobrinho foi reeleito de forma unânime e sucinta.

Ele, o impederdino tucano em tom proselitista participou do Programa A Voz do Povo,do radialista e jornalista Arimar Souza de Sá, e ressuscitou do infra-mundo seu discurso pragmático de campanha, e mais uma vez, inutilmente, tentou criticar o estado das coisas: Disse, por exemplo, poucas e boas sobre a saúde em Porto Velho, como alguém que descobre um grande tesouro. - Ou até mesmo a mesmíssima pólvora, que antes fora, invenção do paciente e sábio povo chinês. Por favor avisem ao nobre Casara que a aleicao acabou...Terminou. Finito!!!

- Nada de novo, definitivamente. - Casara ficou penúltimo nas eleições, somente, na frente do Pesolista, Adilson Siqueira, que amargou a última colocação entre os candidatos que se apresentaram, e que sem ir muito longe já devem até ter sido borrado da memória dos eleitores. Respondam-me súditos do Madeira se alguém lembra quem fora os nomeáveis candidatos da ultima abominável eleição? Pelo amor de meus filhinhos, como diria o eloquente Sílvio Luis.

Nomás ainda o tucano, que fora do Ibama, disse que em 2010 o PSDB será outra cousa. Vamos esperar até lá...Pelo menos elegeram dois vereadores a filha de Aparício Carvalho, Mariana Carvalho, e o filho de Carlão de Oliveira - que todo mundo conhece, o novel, Jean Oliveira.

sábado, 1 de novembro de 2008

Fogueira das vaidades e de livros também


Não queria atear mais fogo numa briguinha, agora do acadêmico Rondineli Gonzalez, mas achei hilário as fotos do flamejante livro intitulado Os Sertões de autoria de Euclides da Cunha postadas em seu blog.

- Confesso que só li esse livro (incinerado pelo colega Gonzalez), e passei batido, de lê-lo durante os estudos secundários e até mesmo durante a faculdade, para fazê-lo somente depois de ter ouvido os bons comentários sobre a obra feitos pelo meu amigo e colega Eranildo Costa Luna, o reconhecido Paraíba. Antes disso não tive que cortar os pulsos, ou mesmo deixar de me sentir menos gente por até então deixa-lo por assim de lado. Mesmo assim o li, e até me entusiasmou, mas confesso que deve haver coisas melhores para ler no mundo.

Sobre o mesmo assunto que trata o livro, recomendo a Gonzalez, que existem outras melhores obras que a do luso Euclides, por exemplo a do peruano Vargas Llosa que escreveu a obra “A Guerra do Fim do Mundo” e que trata sobre a guerra de canudos de uma forma mais amena, divertida, e que acho que até agradará o meu amigo incendiário.

Do ponto de vista comunicacional, o livro O Sertões deverá cumprir algum papel, não podemos negar isso, mas também acho que não é o livro mais indicado para revelar o que seriam os primórdios da comunicação no Brasil, existem até outras guerras como a da Guerra da Tríplice aliança, e sobre a qual a farto material, inclusive jornalístico, e que bem podem descrever sobre a hermenêutica jornalística daqueles equinócios.

Bom, Gozalez, meu chapa, - Guerra por Guerra; se for o caso, e para contentar a profe, leia então sobre a guerra do Paraguai meu caro!!! (FOTOS : BLOG DO GONZALEZ - ÉSIO MENDES)

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Marco conceitual e teórico: sobre os carísmaticos em Porto Velho

No marco teórico desta investigação apresentaremos o estudo a partir dos conceitos desenvolvimos da Teoria dos ‘Usos e Gratificações’, particularmente, será seguido o conceito de John Fiske. Para lograr os objetivos propostos, também, se lançará mão das teorias existentes de comunicação, particularmente dos conhecidos processos de comunicação e de interação simbólica. Assim como, da fenomenologia religiosa, da sociologia e até da psicologia humana.

As manifestações ritualistas, ou seja, o rito como complemento da interação dentro do ambiente ritual, são fontes de identificação dentro e fora do espaço da Igreja. O rito sendo a parte ativa de todo segmento religioso, especificamente o realizado na Igreja São Luis Gonzaga, tem a priori a finalidade de despertar uma disposição de espírito favorável com relação às manifestações sociológicas como são a comunicação e as assimilações simbólicas e seus usos nas esferas das ações culturais e religiosas.

Dentro do que é um estudo comunicacional a análise se fecha a princípio num processo simples de comunicação como no esquema dado por emissor-mensagem-canal-receptor-resposta ou feedback. O estudo referente às teorias do símbolo será tanto no aspecto comunicacional como no seu caráter mais aprofundado em função da semiologia.

Marco Referencial:

A Renovação Carismática Católica (RCC) é um movimento dentro da Igreja Católica que tem como objetivo levar a espiritualidade às pessoas através dos carismas do Espírito Santo. A RCC, entado ven ao resgate dos valores da Igreja, dentre eles, a Pessoa do Espírito Santo, conquista o seu espaço como movimento eclesial.

A Renovação carismática é um acontecimento religioso que já não se pode desconhecer. Nascido na Igreja e para a Igreja, em poucos anos assumiu proporção tão expressiva que se estendeu ao mundo inteiro. Pretender defini-la é ao mesmo tempo fácil e difícil. Fácil, porque seus pontos fundamentais estão bem definidos; eles nada têm de complexos, a partir do momento em que são compreendidos nas suas linhas essenciais. Difícil, porque sua riqueza, como tudo o que está enraizado no Evangelho, na palavra divina, ultrapassa qualquer coisa que possa caber numa definição, por mais exata que possa ser".(Benigno Juanes SJ. www.comunidadeshalom.org.br/formacao/rcc/batismo.html)

RCC é a redescoberta experimental do poder do Espírito Santo na vida dos cristãos, e a abertura à sua ação para viver o Evangelho em plenitude, para evangelizar com poder sobrenatural, sendo testemunhas de Cristo Ressuscitado (até suas últimas conseqüências), e contribuindo para renovar todas as formas de presença e de serviço de Cristo na Igreja e no mundo.

O uso do termo "carismático" é explicado pelas diversas expressões da ação do Espírito Santo, que são o que poderíamos chamar de "momentos fortes" de Sua manifestação. A Renovação manifesta-se primeiro exteriormente, por um conjunto de reuniões de oração, seja de louvor e de aclamação de Deus, ou com a intenção de curar ou de libertar as pessoas, em um clima de alegria e inclusive de exaltação espiritual. Os carismáticos tem 7 dons: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, Ciência, piedade, temor de Deus

O movimento ressurge na atualidade para reacender a fé das pessoas afastadas da igreja católica. A palavra carisma quer dizer ‘graça’ ou ‘don’. Ou don do espírito que significa a presença ou manifestação de Deus. A RCC surgiu na Igreja Católica no momento em que se começava a procurar caminhos para pôr em prática uma renovação eclesial desejada pelo Concílio Vaticano II.

O movimento nasce, precisamente, nos Estados Unidos em 1966 com um referencial muito expressado no pentecostalismo americano. Um grupo de jovens, membros de faculdades da Universidade de Duquesne do Espírito Santo, reuniam-se freqüentemente para momentos de oração fervorosa e para conversar sobre a vitalidade de sua vida de fé. aplicaram-se a reler e a meditar os Atos dos Apóstolos, e a rezar, pedindo a Efusão do Espírito Santo, e lá tiveram uma experiência tão forte da Graça divina, que tal acontecimento tornou-se conhecido como o marco inicial da renovação Carismática na Igreja Católica. Desde então, se está vivendo um dos grandes momentos da história da Igreja contemporânea.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Marco conceitual e teórico sobre a teoria dos Usos e Gratificações” utilizada para o espaço da Igreja São Luis Gonzaga – Parte II

No marco teórico desta investigação apresentaremos o estudo a partir dos conceitos desenvolvimos da Teoria dos ‘Usos e Gratificações’, particularmente, será seguido o conceito de John Fiske. Para lograr os objetivos propostos, também, se lançará mão das teorias existentes de comunicação, particularmente dos conhecidos processos de comunicação e de interação simbólica. Assim como, da fenomenologia religiosa, da sociologia e até da psicologia humana.

As manifestações ritualistas, ou seja, o rito como complemento da interação dentro do ambiente ritual, são fontes de identificação dentro e fora do espaço da Igreja. O rito sendo a parte ativa de todo segmento religioso, especificamente o realizado na Igreja São Luis Gonzaga, tem a priori a finalidade de despertar uma disposição de espírito favorável com relação às manifestações sociológicas como são a comunicação e as assimilações simbólicas e seus usos nas esferas das ações culturais e religiosas.

Dentro do que é um estudo comunicacional a análise se fecha a princípio num processo simples de comunicação como no esquema dado por emissor-mensagem-canal-receptor-resposta ou feedback. O estudo referente às teorias do símbolo será tanto no aspecto comunicacional como no seu caráter mais aprofundado em função da semiologia.


OBJETIVO GERAL:

Descrever os procesos comunicativos dentro do ambiente de ritualidade, às segundas-feiras na Igreja São Luis Gonzaga

OBJETIVOS ESPECÌFICOS:

• “Identificar os usos e gratificações dos fiéis no rito às segundas-feiras na Igreja São Luis Gonzaga”
• “Analisar os processos de assimilação dentro do rito através do uso do símbolo e suas interpretações ”

Objeto de estudo:

Temático: Todo o referente ao ritual das segundas-feiras na São Luis Gonzaga e sua relação fenomenológica, comunicacional e simbólica.

Geográfico: A insvestigação será realizada em Porto Velho. No local onde se realiza as reuniões das segundas-feiras na Igreja São Luis Gonzaga.

Temporal: desde fevereiro até julho de 2003

Metodologia:

A metodologia a ser utilizada no estudo será de orden qualitativa e quantitativa para obter dados descritivos e explorátorios com as técnicas de observação participante, entrevistas investigativas e enquetes como ferramentas para a investigação e a unidade de análise na busca de respostas para os objetivos traçados.

Unidade de análise:


Procesos comunicacionais dentro do espaço do rito e do ceremonial na Igreja São Luis Gonzaga. Assim como a respectiva assimilação simbólica e seus usos por parte dos fiéis que participam do ritual.

Tipo de investigação:


O tipo da investigação será qualitativa e quantitativa. Logo o estudo é descritivo porque propõe identificar os processos comunicativos do fenômeno. Será do mesmo modo de ordem exploratório tendo em vista que ainda não houve um estudo semelhante e concernente ao objeto de pesquisa.

O desenho metodológico é experimental e transecional, pois será efetuado uma análise em um tempo indeterminado do processo fenomenológico. Também neste marco investigativo a dimensão comunicacional será estudada paralelamente ao objeto de pesquisa e suas incidências.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

“Processos Comunicativos no espaço ritual da Igreja São Luis Gonzaga” – Parte I

Neste artigo se fala sobre os processos comunicacionais num dos ambientes religiosos mais frequentados de Porto Velho. E um estudo de como se desenvolve diversos aspectos da relacao do homem com o divino. O artigo em questão é um extrato que aqui esponho em partes. Este trecho reponde a introdução e objetivos que a investigação propôs... Leia e descubra mais sobre as manifesta manifestações cotidianos do Porto Velhense:


"Dentro do campo temático proposto das ciências sociais, especificamente no campo cultural e religioso, a investigação tratará temas referentes às manifestações religiosas como fenomenologia universal, com a finalidade de ter uma idéia do ‘Homus Religiosus’, que expressa genuinamente o afán dos fiéis que freqüentam o ambiente da referida Igreja para comunicar-se com seu Deus. Assim sendo, não serão esquecidos temas referentes à relação do homem cultural e civilizado tanto na presença fenomenológico-religiosa e seus padrões de comportamento e interpretações que fazem de seu mundo contextual uma interação entre eles. Onde o homem compartilha ideal, crenças, conhecimentos e valores, grupos sociais e círculos particulares de relacionamento humano.

O aporte de esta investigação, não será a priori fazer uma crítica, nem julgar o certo ou errado na forma de como as pessoas realizam suas manifestações de fé. Nem cair em discussões teológicas. O trabalho investigativo também não fará conjeturas a respeito do que possa acontecer com o fenômeno daqui há algum tempo e suas possíveis conseqüências. A investigação deixará testemunhado que algum dia na cidade de Porto Velho, Rondônia, ocorreu um fenômeno social e religioso, independente de qualquer relação escatológica, que configurou vários processos comunicacionais que foi plasmado em uma realidade e contextos atribuídos para se saber mais a respeito da cultura, da sociedade, e dos modos de viver do cidadão rondoniense. A investigação no intuito descobrir como cada homem desta região se inseri dentro de determinado núcleo de identificação proporcionará uma visão do que é ser um habitante destas paragens.

Quais são os processos comunicacionais no ambiente ritual da Igreja São Luis Gonzaga?

OBJETIVO GERAL

Descrever os procesos comunicativos dentro do ambiente de ritualidade, às segundas-feiras na Igreja São Luis Gonzaga


OBJETIVOS ESPECÌFICOS

“Identificar os usos e gratificações dos fiéis no rito às segundas-feiras na Igreja São Luis Gonzaga”

“Analisar os processos de assimilação dentro do rito através do uso do símbolo e suas interpretações ”". Continua...






domingo, 26 de outubro de 2008

Nômade dos vales e do tempo

O velho zíngaro me falou numa língua estranha;

Movia as mãos enquanto equilibrava o mundo em seus dedos;

Uma musica exótica ecoou dentro de meu coração;

E vi uma serpente cercada de fogo...

E meu corpo entrelaçado com ela.


Senti seu afago...

Seu veneno...

Seu calor;

Sou da grande nação Rom;

De nômades errantes com alma negra;

E corações pesados;

Somos homens de um tempo, que o tempo já purgou;

Vivemos do ar;

-Do hidro-mel;

-De devaneios e curvas;

Sou velho, - sábio e adivinho.

Não tenho medo do futuro,

Pois os sonhos me revelam o caminho de cada hora.

No amanhecer taciturno de tua louca vida de grande nigromante;

No anoitecer de cada cálice de vinho....

Sou Zíngaro, poeta grego de quimeras;

Mago de luzes...

Alquimista de estrelas.

Não tenho medo;

Pois sou amigo da noite e dos mulos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Porto do Velho: uma história que se transforma em vários apocalipses

O texto a seguir é da época em que este que os escreve estava como editor do site Rondonoticias. Escrito em outubro de 2007, o texto retrata algumas epopéias que a cidade de Porto Velho atravessou até nossos dias...

“Uns dizem, como lendo uma história de pergaminho dourado, que havia um velho e um porto perdido na imensidão do cosmos. A lenda conta como nasceu Porto Velho, as estórias falam de seus diversos apogeus. De suas agonias, de seus trejeitos.

Codificar Porto Velho é entender que é uma cidade cosmopolita. - Gente de todas as partes do Brasil, e do mundo resolveram vir morar aqui, no meio da Amazônia. E a cidade cresceu e seus vários renascimentos fizeram com que chegue aos 93 anos. Muitos passaram pelas epopéias dos tempos da borracha, do ciclo do estanho, da cassiterita, da época do garimpo, da febre do ouro, para chegar na atualidade.

Dez anos atrás a cidade quase parou...Idéias fantasmagóricas surgiram com o fim da corrida louca atrás do metal precioso (a febre do ouro). Muitos se foram para não mais voltaram, esqueceram dos presságios de quem bebe água do Rio Madeira jamais deixa o lugar. - Esqueceram da velha mandinga, e sumiram no oco do mundo. Os que ficaram, se tornaram dependentes, dizqué, do dinheiro mirrado do funcionalismo público, então. Era o fim da cidade da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

Mas o povo lutou. Era teimoso e não queria entender o fim. Não aceitava a derrota. - Sem opção foi ficando. E nós mesclamos ainda mais. Gaúcho com nordestino, Paraibano com Catarinense, a massa étnica de porto-velho se forjou na diversidade e multiculturidade. Por isso se formos decodificar a metrópole à beira do Madeirão, pode apostar no vanguardismo da retórica, e apontar que é uma cidade das mais post-modernas que já se viu. Nada igual. Singular, única em todos seu esplendor.

A cidade que era nos idos dos 70 um mar de lama foi se transmutando. A antiga Avenida Jorge Teixeira, hoje federalizada, (antes John Kennedy, quando Teixeirão era vivo), era uma estrada lamacenta, e se via homens trabalhando para fazer ela se tornar o que ela é. O bairro São Cristóvão, antigo Cruzeiro, e ex-Olaria, era área rural onde havia isso mesmo, um monte de olarias.

O prédio do Mercadinho do Um era o ponto final da cidade. Na Avenida Calama nos idos dos 80, carros ficavam atolados, e era uma estrada vicinal. Era então o local de aventureiros. O glamour era diferente. O modo de vida tinha que se adaptar ao ambiente. Tinha Bancos, mas nem os atendentes precisavam, como hoje, usar gravata. Andar de bermuda era comum, paletó nem pensar.

A informalidade condizia com o tempo e o espaço. Hoje mudou-se isso. Somos índios, brancos, caboclos. Ribeirinhos, pescadores, citadinos, e continuamos a ficar abismados ao ver qualquer boto rosa na foz do nosso maior rio de lama que ficará em nossa memória. Ainda nós encantamos com a selva, com os trilhos de um passado tão abrumador, e tão longe de nossos olhos.

Porto Velho, a dos tempos atuais, sobreviveu ao seu próprio tempo. Deixou de ser fantasma. Quente, úmida. - Bravia, não é para poucos e contínua sendo dominada por forasteiros que se encantam com seu doce veneno. Que empalidecem diante da idéia de fugir para outro cantão.

Porto do Velho, apenas tem 93 anos de história. Um bebê diante do planeta. Uma cosmovisão de um mundo que está há espera de duas, três, quatro usinas para continuar na saga de seu idílico Illus Tempore”.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Dulcinéia dondes estas?

Y sigo viviendo;

Consumiendo mis pensamientos en el tiempo de tu deseo y tu Poder...

Y sigo siendo el mismo angelito dulce;

- Tan huerfano;

- Tan solo...

Com la alma llena de um vacio que...

Que duele;

Que carcome mis huesos...

Que me deja sin gloria;

...Y sigo viviendo;

En la bruma;

En el Pais de las Maravilhas...

Sou hoy Gran Vizir;

- Um Quijote enamorado;

- Dulcinéiaaaa dondes estas???

domingo, 12 de outubro de 2008

Crônicas dos campos de futebol


La mano de Dios


La Mano de Dios, ou a Mão de Deus foi quando Diego Maradona a executou, uma manobra ilícita no futebol (aquele famoso gol com a mão). Um escândalo para inglês ver. O juiz não viu, graças a Deus. Se não o futebol perderia para sempre aquele momento mágico e inesquecível registrado com letras de ouro no grande livro da mitologia futebolística mundial.

Era 1986, no México, e a Argentina eliminava a Inglaterra no mundial que consagraria Maradona como melhor jogador de futebol de todos os tempos e que minha humilde concepção já viu jogar. Depois do final do jogo quando perguntaram a Maradona se ele realmente tinha enfiado a mãozona dele na bola. Diego foi ainda mais genial que jogando com os pés (e mãos) e respondeu com tremenda sutileza: -Fue la mano de Dios. Não poderia estar menos equivocado o argentino, era a mais pura e absoluta verdade e que ninguém duvide. O Deus do futebol (claro que falo de Diego) tinha saltado junto com o mamute do Shilton (goleiro da Inglaterra), três vezes o tamanho de Maradona, com astúcia de gato e mãos de mágico, empurrou a bola para os fundos das redes. Que pecado! Trapaceiro! Diziam muitos (principalmente a imprensa das ilhas da Bretanha).

Mais Deus não peca e, quebrando todas as regras, o Deus do futebol foi perdoado uma única vez. Há sempre o perdão para quem ousa, inventa e cria. O Deus do futebol, Maradona, criou a jogada “La Mano de Dios” para glorificar o jogo mais maravilhoso da terra uma única vez como são as coisas do Absoluto, Eterno e Infinito Universo...

La mano de Dios II

La Mano de Dios virou lenda no imaginário argentino. Faz dois anos antes que Rodrigo morresse, um dos mais populares cantores argentinos, fez a letra e música de um ritmo “bailantero” para homenagear a Maradona. A Mão de Deus se chamou a letra e música que segundo o próprio Diego Maradona foi a que melhor descreve sua personalidade, vida e historia. Em uma das partes da composição reza assim: “Em um potrero forjó uma surda imortal y com experiência y sedienta ambicíon de llegar a jugar. Com los cebollitas debutó y su sueño era um jugar um mundial e llegando al futból de primera para su família ayudar...”, que fala de um garoto que surgiu nos campos de várzea, passou a jogar nos cebollitas (Juvenil do Argentino Juniors) e tinha como sonho jogar um mundial pela sua Seleção.

A música e o ritmo contagiante embalam desde discotecas, bares, bailes, restaurantes e é cantada em muitos estádios do País do Prata. A vida que Maradona sonhou para ele o superou. No entanto para ele mesmo resulta ser uma carga insuportável ser o número um como costuma manifestar a opinião pública em mais de uma oportunidade. Até o momento não surgiu e muitos acreditam pouco possível que surja um melhor ou semelhante ao Don Diego.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Deputado de Pando denuncia existência de armazenamento de armas para uso contra oposição de Cobija

O deputado Ronald Camargo (Podemos) de oposição ao governo Evo Morales denunciou hoje, em Cobija, ao meio dia de que venezuelanos e cubanos estiveram por trás dos movimentos bélicos na região de Porvenir em Pando onde houve mais de 16 mortes durante enfrentamentos de governistas e opositores nos dias 12 e 13 de setembro.

De acordo com o deputado a perseguição contra os opositores e implacável, e a cada dia aumenta os números de refugiados que procuram se esconder das prisões tidas como arbitrarias na cidade de Brasiléia, no Acre.

Segundo Camargo já seriam mais de 540 bolivianos cadastrados pelo departamento de Policia Federal que estão pedindo refugio político. “De 20 a 30 pessoas diariamente cruzam a fronteira para se refugiar em Brasiléia, e todos os dias estão detendo de quatro a cinco pessoas pelo Exercito”, assegura.

O Estado de Sítio foi decretado pelo Presidente, Evo Morales, em ocasião as brigas entre autonomistas e masistas, partidários do governo atual. A militarização da zona persiste ate hoje, e já obteve o aprisionamento até o senador da República e governador de Pando, Leopoldo Fernandez.

Camargo denunciou ainda o armazenamento de armas vindas de Venezuela na vila de Filadélfia, perto da cidade de Cobija, e que seriam utilizadas para reprimir a oposição a Morales.

domingo, 28 de setembro de 2008

Te Recuerdo Victor Jara Nos seus 25 anos de morte cresce a sua legenda

Composição: Victor Jara (Chile)

Te recuerdo Amanda
la calle mojada
corriendo a la fabrica donde trabajaba Manuel

La sonrisa ancha, la lluvia en el pelo,
no importaba nada
ibas a encontrarte con el,
con el, con el, con el, con el

Son cinco minutos
la vida es eterna,
en cinco minutos

Suena la sirena,
de vuelta al trabajo
y tu caminando lo iluminas todo
los cinco minutos
te hacen florecer

Te recuerdo Amanda
la calle mojada
corriendo a la fabrica
donde trabajaba Manuel

La sonrisa ancha
la lluvia en el pelo
no importaba nada,
ibas a encontrarte con el,
con el, con el, con el, con el

Que partió a la sierra
que nunca hizo daño,
que partió a la sierra
y en cinco minutos,
quedó destrozado

Suenan las sirenas
de vuelta al trabajo
muchos no volvieron
tampoco Manuel

Te recuerdo Amanda,
la calle mojada
corriendo a la fábrica,
donde trabajaba Manuel.

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Te Recuerdo Victor Jara Nos seus 25 anos de morte cresce a sua legenda

A data de 11 de setembro de 1973 é uma mancha negra na história da democracia na América Latina. Marca o golpe de estado no Chile, no governo de coalizão socialista, Unidade Popular, de Salvador Allende. Os dias posteriores viriam a denunciar todo a truculência do ditador Pinochet que "assumiu" o governo de linha dura e mandou prender, torturar e até matar os simpatizantes do regime esquerdista. Todos eram detidos e levados para o Estádio Nacional de Santiago.

Durante o desenrolar do golpe militar chileno, o cantor, compositor e músico Victor Jara se encontrava junto com centenas de outros militantes de esquerda, na Escola Politécnica de Santiago, quando foi preso. Levado para o Estádio Nacional, foi identificado por um oficial do exército que, se dirigindo a ele, falou: "Ah ! você é o guitarrista famoso ? Então me acompanhe." Mandou que um soldado lhe trouxesse um facão e dirigindo-se para o lado onde se concentrava o maior número de prisioneiros, decepou as mãos de Victor Jara.

O artista caiu no chão, esvaindo-se em sangue. Em seguida, o militar começou a chutar o corpo de Victor Jara, ordenando que ele cantasse. O trovador chileno levantou-se e, como se estivesse regendo uma orquestra , começou a entoar uma de suas composições. A resistente atitude emocionou os milhares de prisioneiros políticos que o acompanharam cantando até que tombasse morto, no dia 16 de setembro de 1973.

No momento de sua morte, Victor Jara era um cantor muito popular em seu país, um modesto trabalhador da cultura e um entusiasta colaborador do governo de coalizão esquerdista Unidade Popular. Em 1970 apoiou a campanha eleitoral do socialista Salvador Allende e se tornou uma espécie de embaixador cultural do governo, realizando temporadas artísticas, divulgando a música do Chile, dentro e fora do país.

domingo, 21 de setembro de 2008

Bolívia: O Fim de Algo

Está no Blog do escritor boliviano Edmundo Paz Soldán, um dos mais premiados daquele país e de reconhecimento mundial. Morando atualmente nos Estados Unidos onde é professor universitário, Paz Soldán manifesta sua preocupação com a atualidade de crise na Bolívia, e os sentimento de “feridas incuráveis” brotam de seus escritos. Leia no Blog: www.elboomeran.com/blog/117/edmundo-paz-soldan/

Bolívia: El Fim de Algo


“Hablo con mi hermano Marcelo y lo encuentro compungido. Mi padre me cuenta que la gente está con los ánimos exaltados en Cochabamba; la crisis se ha metido en la cabeza de todos y aparece en los momentos menos pensados, en discusiones con amigos o con la pareja, en insultos al menor motivo. Mi madre me habla del desabastecimiento en los mercados, de que todo cuesta cuatro veces más que hace un par de semanas. A todos les duele el país, no hay palabras para expresar la amargura, la tristeza ante los más de diez muertos en Pando, la violencia desatada en Santa Cruz, en Tarija, en Beni. Son días de furia e intolerancia.

Leo los periódicos bolivianos en internet y me impaciento cuando no los actualizan. Mis amigos y estudiantes me piden que les explique qué es lo que está ocurriendo, y yo los miro sin saber por dónde comenzar. Me siento impotente en la distancia, pero igual, estando allá, ¿qué se puede hacer? No encuentro, en los líderes de las dos Bolivias (porque de eso se trata, en este momento), voluntad para hacer concesiones y encontrar consensos. La terquedad de un lado ha sido respondida con la violencia del otro lado.

En lugar de seguir empeñados en un modelo de victorias y derrotas, quizás sea la hora de aceptar que en Bolivia prima el equilibrio de fuerzas. Quizás ese equilibrio no sea algo malo: el empate no tiene por qué ser catastrófico. El país debería ser más grande que todos nosotros.

¿Se podrá dar un paso atrás y recobrar la sensatez? Muy difícil: hace un buen tiempo que no parecemos estar a la altura de la situación.

Me gustaría ser más optimista, pero creo que hay daños irreversibles.
Sí, es el fin de algo. Bolivia podrá seguir existiendo, pero estas heridas quedarán”

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Verdades sobre a crise na Bolívia com guerra de Collas contra Cambas – Por Eduardo Rocco

A Crise na Bolívia não é somente grave, mas complexa. Cheia de matizes e contextos. Primeiro se deve esclarecer que é uma disputa secular entre Cambas e Collas, e que com a subida de Evo Morales ao Poder ficou escarnecida. Para quem não sabe os Cambas são os habitantes das regiões Orientais da Bolívia, mais precisamente, localizados nas estepes Del Beni, Pando e Santa Cruz de La Sierra, e que conviveram em paz com os Collas das regiões de La Paz, Oruro,Sucre e Cochabamba desde o surgimento da República. Porém essa paz acabou e o país fica na eminência de uma guerra civil que fragmentará a nação tida como Andina.

Mas essa situação de rivalidade racial fica até folclórica, quando se imagina que o teor dessa contenda é também a luta contra o centralismo. Diferente do Brasil, a Bolívia não é uma nação federativa, onde, por exemplo, os governadores de cada departamento gozam de autonomia econômica e administrativa. Os governadores que no país vizinho, são chamados de prefectos são eleitos indiretamente, por indicação presidencial.

Cada departamento da Bolívia fica à mercê da capital, La Paz, que exige de cada região a maioria dos Royalties das riquezas exploradas, ficando para estes somente as migalhas para investimentos em setores como Educação, infra-estrutura e etc. A guerra dos departamentos de Santa Cruz, pólo econômico da Bolívia, e acabar com essa situação, requerendo que os dividendos das riquezas produzidas naquela região sejam em beneficio exclusivo da população crucenã.

O convívio com esta modalidade de esfoliação veio se tornar insuportável, depois da Assumpção do governo do Movimiento Al Socialismo – MAS, partido que é regido pelo populista Evo Morales. Com o coca leiro na presidência, a crise emergiu. A tentativa de ele impor uma Nova Constituição que impôs diversas e duras medidas contra os interesses, principalmente, das regiões da Media Luna, (Santa Cruz, Beni, Pando, Cochabamba (estado de população colla), Sucre (também de população colla)) fez com que qualquer dialogo possa ser admitido.

Enquanto, o mundo se sensibilizou quando o primeiro indígena americano chegou a uma presidência, se esquece de que por trás dessa face existe outra que, internamente, é a causa da futura desintegração de um país. Não há volta para o Cambas, e os movimentos cívicos que querem a independência, e hoje a luta deles não é para derrubar Evo do Poder, mas para fugir de sua ingerência nefasta.

Para os Cambas o governo de Morales é ditatorial, e se fundamenta, nos preceitos do Todo Poderoso Hugo Chavez, que é reconhecido pela sua intromissão nos assuntos bolivianos. Essa postura que é muito criticada pela oposição, e pelo lado governamental, é tida como apoio irrestrito do venezuelano populista é um dos outros indícios de que qualquer conversa de pacificação será truncada.

Apoiado por Chavez, Evo não recua, insiste em não aceitar a autonomia governamental e econômica de cada departamento. Do lado, do presidente, a assessoria tenta induzir que a oposição de que quer derrubá-lo do Poder. Partidários do MAS reiteram de são vítimas de movimentos oposicionistas de oligarcas, mas esquecem que por trás desses movimentos representativos há toda uma nação camba, que não mais se identifica com o que hoje se chama de Bolívia. A cada hora que passa, cresce a chama da independência dos moradores da Media Luna.

As mortes em Pando, as ameaças de cerco a Santa Crus por milícias comandadas pelo presidente, são somente uma mostra da disposição desse sentimento de segmentação. Os cambas não se identificam com a Bolívia de Morales e Evo, que por sua, parte, não está nem aí para tentar resolver pela via pacifica, e seu discurso do que se pode descrever como do Novo Socialismo Moreno, fica preso a algo démodé e perigoso demais, e que o mundo não está enxergando no país ao borde da implosão.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Esses caras...

Tem cada uma...Primeiro queriam que Jesus Cristo fosse por Lei declarado a única divindade a ser reverenciada na capital, agora me aparece o deputado estadual, Válter Araújo, querendo a Bíblia Sagrada em versão manuscrita...É vexatória e gritante a falta de criatividade para elaborar projetos. Será que não há nada mais prático para o deputado inventar? Quem será que ajuda ele a ter essas mirabolantes idéias.

Bom...Antes de mais nada, digo que não tenho nada contra a fé. Contra a religiosidade, nem contra aqueles que se apegam a religião para viver no mundo. Mas acho que tudo deve ser dosado. A maluquice de querer uma Bíblia manuscrita seria até válida em outros ambientes, mas no Poder Legislativo, na Casa de Leis, há outros assuntos mais urgentes. Não é mesmo?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A caserna não é a mesma...

A caserna não é a mesma...Se foram os tempos dos soldados durões e com pinta de Rambo. Hoje tudo é possível, e como se viu num desses programas de auditório do tipo apelativo, até casar homem com homem, a caserna está aceitando...Pelo menos é o que se viu na TV, quando dois militares se apresentaram diante da opinião píblica para escrachar um relacionamento amoroso.

Meus Deus! Como será que aquele velho general da época da ditadura deve ter ficado? Imagina?

Mandaram até uma patrulha para prender os soldados "rosas". O Exército virou chacota mesmo...rs

OK! Antes de cairem nos braços da PESADA LEI MILITAR um dos soldados 'rebelados' cantou, rebolou e fez um solo interpretando a cantora Cássia Eller...Foi o fim...kkkk

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Domingo de campeões pelo Brasil

Palmeiras

Não deu outra o time do Parque Antártica foi mesmo o campeão paulista. Não deu chance para a Macaca de Campinas. - Palmeiras arrasou no jogo final e despachou a Ponte Preta no Pacaembu por 5x0.

Tosados
Por motivo da comemoração eufórica, os jogadores palmeirenses ficaram ‘tosados’. Ou seja, todos passaram pela máquina de barbear, e não ficou cabeludo com madeixas. Tudo em nome do grupo...

Sansão
Nem o melhor jogador do paulistão, o gringo Valdívia se salvou. Seus compridos cabelos cortados a zero deram lugar a um novo ‘look’ que foi comentado por próprios e estranhos.

Humano

Em entrevista o desabafo de Ronaldo, o Fenômeno, foi categórico. O jogador disse que estava mesmo arrependido do que chamou de um ato estúpido, no episódio que ele se envolveu com três travestis na semana passada, e que o fez parar na delegacia e em diversos noticiários pelo mundo.

Humano I

Ronaldo disse que era humano, e cabível de defeitos, e deslizes. Disse que sentia muita vergonha, e, inclusive, acha que sua trajetória de craque incontestável foi manchada para sempre.

Humano III

Reconheceu, no entanto, que no episodio com os travestis foi uma vitima, e alertou que tudo não passou de uma tentativa de extorsão, ao qual ele não cedeu.

Outros campeões

Outros campeões que alçaram a taça pelos Estados do Brasil afora, além da Palmeiras no Paulistão 2008, foram o Cruzeiro em Minas Gerais, comandado pelo aríete Marcelo Moreno, que como de costume deixou sua marca na final contra o arqui-rival, o Atlético Mineiro. O um a zero foi suficiente para que o time azul deixasse o time atleticano na espera pelo título.

Outros Campeões I

No Ceará quem deu as caras foi o Fortaleza que não deixou nenhuma dúvida na decisão contra o Icasa. O time da capital mais uma vez tirou proveito do peso da camisa, e conseguiu o bi-campeonato.

Outros Campeões II

No Rio Grande do Sul, o título foi para os Colorados que derrotaram o Juventude pelo elástico placar de 8 gols contra 1. Na Bahia, deu Vitória. No Paraná, deu Coritiba, no Rio deu Flamengo, em Goiás, deu Zebra, e o Itumbiara foi campeão em cima do time de Caio Júnior.

domingo, 13 de abril de 2008

Rosa Muda

Um dos mais ativos membros da Academia Rondoniese de Poetas - ACARP, o amigo, Paulo Rogério, transformou uma ocorrência policial, numa crônica poética de profunda reflexão...Paulo fala do homem agricultor, que fora assaltado por bandidos na zona rural de Porto Velho. No ataque, a vítima reagiu ao assalto e foi violentamente reprimido. Na ação os malfeitores, quase o mataram. O dexaram sangrando...Seus dois olhos foram arrancados à faca...

Rosa Muda

Escuridão,
Sei que agora serás minha eterna companheira. E é para você que desabafarei tudo que sinto...
Escuta comigo o piar dos pintos, o latido do cachorro Tubarão, - meu amigo de trecho.

- E esse vento cigano...Sabe escuridão? Trabalhei bastante por ali, não sei onde.

-E esse trecho do roçado, eu fazia todos os dias, até de olhos vendados. Mas agora, não sei nem a direção!

Essa terra dele eu virava, roçava e capinava. Depois semeava para fazer produção. E essa mesma terra, e a mesma terra, é a que caio hoje de cara, costas e joelhos.

Como doem meus ralados cotovelos, Escuridão!

Ainda moço fiquei por esse mundo de Deus, mas vagabundo jamais me tornei.

Eu sempre trabalhei na roça, matei muita muriçoca.

Escuridão! Também desde cedo tiraram-me tudo!

O tempo levou-me a mocidade. O patrão: minhas forças. O ser humano: a confiança!

Escuridão. Hoje...Hoje estou destroçado!

Por ser uma pessoa humilde

E no momento, eu que fui assaltado. Quase nada tinha nos bolsos.

A não ser alguns trocados.

Então levaram-me os olhos!

Essa vida dura da roça, fizeram-me um homem que reclama, age!

Mas escuridão, a luz dos olhos!?

Se fosse só isso, Escuridão! Eu não falaria para você. Mas a minha tristeza é maior por causa da minha nega Maria Rosa, que não tem o dom da fala. E a saúde dos ouvidos.

Ela todas as manhãs e noites, dizia que me amava, com os gestos de suas mãos. E eu também aprendi a dizer “te amo”, também gesticulando.

Mas hoje...

Hoje sou triste!
Sou triste sem minha visão. E fiquei mais triste ainda por saber que ela continua falando “eu te amo” para mim.
Só que agora o surdo sou eu. Pois porque não vejo, agora, também não escuto o “eu te amo”.

Escuridão você sabe, ela fala com as mãos...Se eu pudesse chorar...

Levaram-me além da luz, minhas lágrimas! Até isso conseguiram tirar!

Sabe Escuridão, eu estou perdido!
Pois conhecendo a natureza do homem, estou com pena de meu futuro: e que eu vou depender o resto da vida, da boa vontade deles.

Sabe Escuridão....Estou com pena de mim! E da Rosa, a muda de meu coração....E de meu jardim...das flores, de tudo!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mais uma discriminação e falta de respeito com Rondônia

Acho até justo a Globo ter sido obrigada a respeitar o horário correlativo as idades dos que assistem à TV. Mas na verdade, quem saiu perdendo com tudo isso, é muita gente em Rondônia (que gosta de futebol) que por causa do fuso horário não poderá mais assistir no meio da semana a alguma partida de futebol de campeonatos, tipo Libertadores da América, Copa do Brasil, e etc. Acho injusto! E digo mais isso é mais uma prova de discriminação para com o público do Norte! - Realmente, estão se lixando para nós.

Me pergunto, porque e que eles não mudaram a grade completa? Que se danem as novelas! Bem que elas poderiam ser gravadas e retransmitidas depois...Nem me importaria se fosse de madrugada. Fariam um bem para a Humanidade...Podem crer...

Mas ninguém liga para o Norte. Eles pensam que temos que acatar, e pronto...Afinal, o que importa é quem paga: patrocinadores e tal...O resto, nós os consumidores, temos que nós contentar a demanda, ou, seja, as benditas novelas, que são mais "importantes", porque, são líderes de audiência, e aquela conversa, de que o povo gosta mesmo do que não presta...

Mas até nisso, há um erro grave, a de substimar os gostos populares, e que se faz com uma naturalidade que assombra.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Filas e mais filas: Até quando vão respeitar o cliente

Se há uma coisa que irrita a pessoa, é fila nas agências bancárias. Os campeões de deixar as pessoas no limbo da espera são as agências da Avenida Presidente Dutra, do Banco Estatal, e também de um banco privado na Avenida Sete de Setembro com a Presidente Dutra.

Outro lugar infernal é a agência localizada entre a Avenida Calama e a Salgado Filho. Lá, meu amigo, se você esperar uma hora na fila está no lucro! - Pode acreditar...É um verdadeiro desrespeito ao cidadão que paga pelo serviço, e muito bem!

As instituições financeiras foram as que mais lucraram nestes dois últimos anos. O superávit é tanto que a prestação de serviço deveria ser ótima e sem nenhuma reclamação do cliente.

Hoje mesmo, o Rondonoticias foi acionado, e um dos penitentes, denunciou que agora pela manhã, uma quilométrica fila no Banco Real estava causando verdadeiro furor. Tinha gente se descabelando, e com vontade de esganar qualquer gerente que se lhe pusesse em frente. – Não é à toa que um desses dias de cão, o colega, jornalista Alexandre da Seapen, acabou sendo até detido, quando teve um chilique numa dessas agências, que mais parecem à ante-sala do inferno.

terça-feira, 18 de março de 2008

Crônicas de um Enferrujado

Voltei das férias...Para os menos informados não estive em nenhuma praia do Caribe, e não deu nem tempo para fugir dos credores. Fiquei por aqui mesmo. Me desliguei um pouco do cotidiano: - Cassol, Neodi, Alexandre Brito, Sobrinho ficaram para trás por pelo menos 4 semanas. Mas estou de volta... O lombo já ta doendo. A escoliose ataca e são 17:00 horas, apenas mais uma hora para tocar a corneta do Flinstone e sair correndo para ver a Villlmaaa!!!! Até amanhã, se Deus Quiser...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Navegando na Rede de Internet

Navegando na Rede de Internet, eis que hoje me deparei com o texto de Luis Roberto Alves um dos membros da ALAIC - Associação Latino Americana de Investigadores da Comunicação - e por suposto, um dos destacados cientistas desta área, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo Brasil falando do colega, o maestro, Marcelo Guardia Crespo, que em bom tempo foi o meu tutor que ajudou-me na defesa de minha tese de licenciatura. Confesso que me senti muito orgulho de ler sobre meu mestre. Leia:

Um lugar para ver o campo de forças das culturas bolivianas - Por Luiz Roberto Alves


Um trabalho sobre a música do povo boliviano que permite penetrar no coração dos conflitos em torno das culturas e do modo de produzir comunicação na Bolívia. Este é o legado da obra de Marcelo Guardia Crespo, agora em segunda edição. Tive oportunidade de orientar sua criação quando texto acadêmico, apresentado ao final do curso de mestrado em comunicação social do então Instituto Metodista de Ensino Superior, hoje Universidade Metodista de São
Paulo. Ali começava o meu conhecimento sobre a música andina, que respirava na pesquisa do Marcelo buscando dar respostas a problemas candentes de comunicação social e conflitos de interpretação vistos e vividos pela sociedade boliviana. O autor, tendo em mãos a matéria musical posta na corrente do uso popular, sabia desde o início da pesquisa que teria de enfrentar questões antigas e sérias: os sentidos da recepção pública, os conflitos em torno da pureza e da impureza do tratamento musical e seu uso, os valores sócio-políticos imbricados nas novas modalidades da música de extração andina e popular.
De qualquer modo, não temeu posicionar-se. Na reflexão histórica pôde fazer ver a inconseqüência de se defender a pureza da música tradicional no contexto das enormes mudanças sociais, visto que o rosto da música reflete a condição humana no seu próprio movimento social. Na medida em que tivemos de conviver por séculos com o processo de colonização, temos de encarar a sua força e sua penetração cultural em toda a produção
cultural. Ademais, folclore defendido é folclore morto. Música posta na corrente da vida concreta das populações será sinal dos seus modos de produção cultural na sociedade real, possível.
Já na análise dos festivais e do projeto musical dos Kjarkas o professor Guardia Crespo viu a presença e a ausência, a mescla e o espírito das culturas bolivianas. Viu as mudanças e as adaptações, mas também as diferenças entre o espetáculo massivo produzido e os ritmos da vida que tangem a música popular boliviana. Passado e presente se reordenam e talvez nem se hibridizem, mas produzem antenas para a melhor compreensão dos nossos encontros e desencontros culturais, que também são políticos. O autor nota bem essa realidade no painel das interpretações conhecidas do fenômeno musical boliviano, cuja presença, ela mesma, já mostra os conflitos culturais.
Por isso, esclarece em sua conclusão: "Así como acontece com todas Las manifestaciones del campo cultural, la música en Bolivia puede verse como un espejo de relaciones que, en níveles económicos y politicos, ocurren en el país. Toda la diversidad de producciones musicales, vinculadas o no al mercado, muestran lo que está pasando con los grupos sociales en su lucha
por conquistar espacios en la sociedad".

Aproximar-se do livro de Marcelo Guardia é acercar-se dos projetos comunicacionais e culturais bolivianos, quer seu amálgama histórico, quer seu conflito de interpretações e sua fruição. Aproximarse também do momento político do país, entendido como um campo de forças em que
direitos históricos, negações, desejos e necessidades se traduzem no jogo simbólico das culturas postas em dúvida, mas ativas em seu projeto de afirmação.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Férias adiadas

O governador Ivo Cassol já deveria estar de férias. Interrompeu a programação para ir à Brasília tentar deter que ainda haja a cobrança da Dívida do Extinto Beron. Enquanto, em ares menos rarefeito, aqui na capital, o clima chuvoso, até passou...Mas as ruas continuam esburacadas, o transito cada vez mais caótico e as pessoas cada vez mais individualistas.

Marasmo

O ano começou lento. Um marasmo total. Parece que nada de novo há no front...Tudo é dejavú. A chuva, as inundações... Parece que já vi esse filme.

Porto Velho e sua cara


Porto Velho muda. Pelo menos pelo alto, e para a alta classe. Vejo cada vez mais edifícios suntuosos sendo construídos, supostamente pela iniciativa privada. Mas até disso eu duvido...Se fosse antes diriam que é dinheiro do garimpo. Como o tempo do ouro acabou, se pode dizer que é coisa da “lavagem de dinheiro”...Mas não me perguntem de que, afinal são tantas cositas que nós fazem pensar.

As ruas são as mesmas

O cheiro de Porto Velho não muda. Esgoto a céu aberto, ruas desplanejadas, esburacadas, lamacentas. Parece década de 70 na capital do estado mais ao oeste que todos.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Dê a Gonzalez o que é de Gonzalez

Espero que a desistência do meu amigo jornalista Rondineli Gonzalez de atualizar seu blog seja apenas uma decisão momentânea ocasionada pelo imenso stress que às vezes se deposita sobre nós os comunicadores sociais.

Ao longo destes tempos me acostumei a acessar o Blog do Rondineli. Li ali sobre muitos assuntos. Vi muitas observações dele. Projetou seu jeito e sua maneira de escrever, e passei a admirar seu estilo. Claro está, que em muitas ocasiões, não concordei com ele. Mas sempre preservei isso para comigo. Algumas vezes até divulguei algumas notas, reproduzindo-as no Rondonoticias, e até neste espaço.

Alguns tentaram até, por comentários de que intitulei de “Intenções de Matildes”, querer nos confrontar. Mas nada disso, houve, - ainda bem. Gonzalez é Gonzalez, e dê a César o que é de César, - e não se metam conosco!

Um dos artigos que mais gostei e que tenho lembrança foi aquele que ele reclamava das filas no Banco do Brasil. Os que não gostei não revelarei, mas direi a ele na base do “face to face”, ‘capisto’!

Espero que ele repense a decisão de se afastar da vida de blogueiro. Há espaço para todos. Contudo, a melhor coisa é quando a competitividade se dá entre os bons e o blog dele fará falta!

Eu cá, vou ainda insistir um pouco por pura teimosia, pois de vez em quando atualizo o meu. Mas, ainda estou aprendendo dos bons, para um dia ser melhor...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Gosto de Reveillion na boca

Depois do Reveillion eis a labuta. Passadas as festas do fim do ano, só posso me contentar que ao menos estive reunidos nestas datas comemorativas com pessoas amadas e que me fazem muito bem. No Natal, estive com familiares, pais, irmãos, tios e primos, e no ano novo, como amigos estreitos, e a novel esposa. Tudo uma maravilha, diante de um ano que passou e que não foi tão fácil de digerir. Apesar de tudo não ter sido flores, consegui pelo menos dizer que 2007 teve saldo positivo...Como quero ser otimista!!!

Espero que este ano seja bastante bacana. Que tudo corra bem para os que merecem. Que pelo menos alguma vez, alguém que mereça mesmo passar bem, - realize esse feito. Já estaria de bom tamanho, PELOAMORDEMEUSFILHINHOS!!!. Acompanharia de camarote a felicidade e seria cúmplice desse cristão. Afinal, todos somos filhos de Deus, e não só uns poucos merecem comer caviar, - que aliás nem gosto, mas uso qui como forma de expressar meu enojo diante da injustiça justificada.

Que em 2008, tudo seja bom realmente para os que trabalham, e mau para os perniciosos, prequiçosos, os vagabundos, nécios, malandros, os aproveitadores, que vocês nem precisam saber quem são, porque são tantos que não caberia no cíber espaço, nem neste blog. Um abraço! E bom 2008 para você que merece meu chapa!

Quem sou eu

Minha foto
Jornalista, formado em Comunicação Social e pós-graduado em Jornalismo e Mídia.Atual Editor do Site Rondonoticias. Escreve a Coluna Esportiva "Na Marca da Cal" no mesmo site e é membro fundador e ativista da Academia Rondoniense de Poetas - ACARP.