O velho zíngaro me falou numa língua estranha;
Movia as mãos enquanto equilibrava o mundo em seus dedos;
Uma musica exótica ecoou dentro de meu coração;
E vi uma serpente cercada de fogo...
E meu corpo entrelaçado com ela.
Senti seu afago...
Seu veneno...
Seu calor;
Sou da grande nação Rom;
De nômades errantes com alma negra;
E corações pesados;
Somos homens de um tempo, que o tempo já purgou;
Vivemos do ar;
-Do hidro-mel;
-De devaneios e curvas;
Sou velho, - sábio e adivinho.
Não tenho medo do futuro,
Pois os sonhos me revelam o caminho de cada hora.
No amanhecer taciturno de tua louca vida de grande nigromante;
No anoitecer de cada cálice de vinho....
Sou Zíngaro, poeta grego de quimeras;
Mago de luzes...
Alquimista de estrelas.
Não tenho medo;
Pois sou amigo da noite e dos mulos.
domingo, 26 de outubro de 2008
Nômade dos vales e do tempo
Postado por Rocco Eduardo às 10:12
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Quem sou eu
- Rocco Eduardo
- Jornalista, formado em Comunicação Social e pós-graduado em Jornalismo e Mídia.Atual Editor do Site Rondonoticias. Escreve a Coluna Esportiva "Na Marca da Cal" no mesmo site e é membro fundador e ativista da Academia Rondoniense de Poetas - ACARP.
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