quinta-feira, 2 de julho de 2009

COLUNA DA BAILARINA

Parece uma piada, mas dizem que é verdade, e está hoje na coluna do jornalista amigo J. Vasques: a Bailarina da Praça, está regularizando papéis, pois entrará no mercado de produção de textos, ou seja, será mais uma colega, escrevendo alguma coisa em algum Meio de Comunicação do Estado.

Bom, não sei como irá ser isso, nem sobre o que a Bailarina vai escrever, mas desperta muita curiosidade...

Hã. Ia esquecendo o Paulo Fuá também vai escrever, isso de acordo com Vasques.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

HONDURAS: DURO GOLPE NO SOCIALISMO MORENO

O Socialismo Moreno que parecia ser uma alternativa que confrontava com o neo-liberalismo, que se espalhou nas últimas décadas por países da América Latina, hoje em dia passa a ser questionado. O que aconteceu em Honduras é a resposta que diz que os latino-americanos não estão preparados para as revoluções propostas em cartilhas desenhadas, por assim dizer por Hugo Chavez, o mandatário autoritário da Venezuela, e outros cabeças de porco similares que eclodiram na América.

Golpe de Estado em Honduras? Para a comunidade internacional parece uma definição simples do que aconteceu na América Central, para os próprios hondurenhos é outra situação mais complexa. Na verdade, parece que os hondurenhos cansaram e temeram pelas drásticas mudanças que o presidente deposto, Manuel Zelaya, que queria “venezualizar” o país caribenho.

Hoje até Lula, que certamente, é o menos ortodoxo, entre os chamados presidentes vermelhistas da América do Sul, disse que é um precedente perigoso a saída brusca de Zelaya. Contudo, hão de ter mais cuidado em suas revoluções os chamados ditadores do momento como ser Evo Morales, na Bolívia, Hugo Chavez, na Venezuela, e Rafael Correa, no Equador. Também devem se cuidar, gente como presidente Fernando Lugo, no Paraguai, e até a Bachelet, no Chile.

A onda do Socialismo Moreno se tornou um Tsunami, incontrolável aparentemente, mas que pode ser aplacada. A resistência a estes movimentos se encontra no contra-ponto que idéias fundamentalistas podem ser perversas para o desenvolvimento alcançado com muito pesar por muitos setores da América que discorda de qualquer tipo de totalitarismo.

Zelaya quis mexer na Constituição para se perpetuar no Poder, acabou deposto. Evo Morales está preste a dividir a Bolívia, já que quer o mesmo que Zelaya. Hugo Chavez inventou a dominação a partir de votações e consultas populares que foram muito questionadas. Parou com a “ novela” com um sonoro não a seus planos dinásticos de se perpetuar como presidente da Venezuela. O povo pode querer pão, assistencialismo barato, engole os engodos revolucionários, mas não tolera falsos profetas, nem acredita em Papai Noel.

domingo, 28 de junho de 2009

O REI DO POP: MICHAEL JACKSON

Morreu o Rei do Pop, Michael Jackson. Pela trajetória meteórica, de de grande altos e baixos, se torna um mito.

Como Elvis Presley, marcará um divisor de águas. Antes dele, e depois dele. Morreu como Presley, na ressaca de uma carreira esplendorosa. Diferente do Rei do Rock, Michael não teve chance de fazer a última "turnee", e talvez isso venha a singnificar depois uma frustração que aumentará ainda mais sua lenda.

Michael Jackson era completo como homem-show, dançava, cantava, e encantava nos palcos. Qualquer um que venha a julgá-lo pelos seus defeitos terrestres terão que finalmente se curvar diante de sua magesticidade diante da platéia.

O menino que queria sem Peter Pan, morreu, como muitos gênios da humanidade, triste, solitário, e incompreendido.

sábado, 27 de junho de 2009

Jornalismo níquel-náusea

Mais uma semana se foi...Estes dias foram difíceis por conta de uma gripe que bem poderia ser a Suína. Por sorte não era, então não serei notícia. Farei notícia.

Farei notícia, é quase um pleonasmo quando se pensa nas derradeiras novidades sobre a profissão de jornalismo neste país. Agora o que somos os jornalistas? Deixamos de existir como categoria? fomos rebaixados? Perdimos nossa patente. E nada pode ser feito...Luta? Não sei se dará certo se revoltar, tentar se mexer...Já era tempo de algo acontecer como o que aconteceu. Pois acredito que é em momentos de crise que as coisas acontecem. Creio no vai ou racha. Tenho fé que nada pode ser pior do que já está.

Diploma? Também acho que é apenas um documento, é que só prova o que você é sustantado pelo que você faz, e como faz. Sou contra ou a favor? Nem uma coisa nem outra. Sou eternamente a favor da valorização do jornalista perante tudo. Acredito piamente no valor da comunicação como atividade esencial para a vida. E que deveria ser melhor paga do que é. Absolutamente isso, e somente isso!

sábado, 20 de junho de 2009

MAIS UM SARAU DA ACARP

Hoje tem mais um Sarau da Acarp - Academia de Rondoniense de Poesia, que foi criada em 2004 com o intuíto de fomentar a cultura e o gosto pela arte poética. Antes de ser uma, talvez, a única Academia de Poetas de Rondônia, quizá da Região Norte, é um movimento de apelo para quem não tem espaço de manifestação cultural.

Mais uma vez, provamos que para fazer o bem comum não há necessidade de ajuda guvernamental. De apoio da entidades ou orgão de quaisquer dos Poderes Constituídos. Se há algum, é muito bem vindo, mas é muito pouco diante da imensa e importanbte tarefa, que muitas vezes não é apreciada.

A Acarp funciona graças a uns quantos "loucos" que ainda acreditam que a arte é importante. Que adoraria que todos tivessem um pouco dessa "loucura", e se curvassem ao sabor das letras e da rima.

Fazer poesia é um deleite, fazer para que os outros se aproximem do sagrado, é um apostolado que acredito seja umas das tarefas que de alguma forma nos incluirá na posteridade.

terça-feira, 14 de abril de 2009

As percepções de Eliana Brum e seus erros comunicacionais

Atualizar o meu blog nos dias de hoje, é uma verdadeira tarefa. Mas me encontro no dilema que tem que ser vencido, e decido escrever sobre o Caso Eliane Brum, e suas percepções sobre Porto Velho divulgadas na Revista Época. - Quero não parecer pretensioso, mas também não vou poupá-la (Eliane Brum) de seus pecados cometidos. Falar de uma terra que você não conhece bem dá nisso: incompreensão, e o surgimento de uma resposta contundente de quem acham que conhece.

Em comunicação, podemos descrever que temos que ter a dosagem de responsabilidade sobre o que expomos na mídia. Pois não temos certeza como será a resposta da opinião pública a respeito do que se é emito por intermédio de um canal de Mass Média. Eliana Brum, com toda a bagagem de jornalista premiada e tal, errou, e deixou, de temer a resposta sobre aquilo que escreveu.

Talvez seja soberba de sua parte. Pudera ela ter evitado maiores problemas, se tivesse abordado o assunto de forma diferente? Sim, é possível... E possível, talvez que ela tenha se deixado levar até pelos “desabafos” de seus entrevistados, e plasmado uma realidade atroz de Porto Velho. Não havia necessidade disso.

Podemos então achar que a jornalista se deixou levar pelo que o Guru, Gabriel García Marques, intitula de Nevo Jornalismo, que muitas vezes é incompreendido, abrindo o leque de remantizações para muitas opções, inclusive, o rechaço, por parte do público, particularmente rondoniense. Pior, acho que ela, não soube se colocar diante de um texto que poderia ser veraz, mas que acabou sendo fatídico, incoerente, e bairrista.

Sem dúvida nenhuma, o efeito comunicacional da mensagem de Eliana foi de um Boomerang, e o público voltou-se contra ela. Ela calculou “errado”, e pior do que isso, se justificou. Até o momento, ela contra-atacou, e disse que está certa: que mostrar a realidade é válida, mas ofender um povo pode ser justificado. - Essa última manobra parece que revela mesmo o primeiro erro, e não dissimula seus pecados perante o receptor, que não digeriu seu texto, e não crê em sua redenção.

Acho que a lição é válida; comunicar sempre. Ter cuidado, também. Comunicar as dores, as mazelas, mas respeitar sobretudo os donos das mazelas, os envolvidos nas mazelas, é muito importante para não ser devorado no processo de comunicação. Há de se ter cuidado extremo ao se dirigir as massas, já dizia Jean Jaques Rousseau, Pai da Democracia, afinal, bem ele sabia, que o povo e seus atos são imprevisíveis.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Na Marca da Cal: Ronaldo nos fez corintianos

Definitivamente, hoje Ronaldo me fez voltar a ser corintiano...Voltei a vibrar com o Timão como em épocas memoráveis.

Também comecei a reescrever a Na Marca da Cal, minha coluna favorita de esportes que tinha engavetado desde que saí do Rondonoticias.

Ronaldo é isso meu povo! O futebol consagrado pelos Deuses dos Gramados... O homem teve mesmo o destino traçado pelos anjos da bola, e no momento, preciso, naquele momento ideal, não teve, jeito o gol saiu. E ele somente acontece para os gênios, para os grandes...

Ronaldo é isso é o pacto dos que voltam. Dos que não se entregam. Como os Maradonas da vida, os garrinchas da vida, sempre encontrarão redenção nos caminhos das páginas sagradas do grande livro da historia do futebol mundial.

Ronaldo é como disse Faustão na Globo, “a vingança dos gordinhos”, a teimosia, a vontade de acreditar que ainda há lampejos de artes nos campos da bola.

Viva Ronaldo, Viva seu retorno! Amém!

O DONO DA MADRUGADA

Essa poesia é em homenagem aos garis de todas as cidades do mundo. Com respeito e carinho imenso de um trabalhador para outro trabalhador. Rocco Eduardo Roca.


O DONO DA MADRUGADA

Lá vem ele,

O Dono da Madrugada....

Corre com seus passos prateados na cidade perdida,

Em seu uniforme estelar,

Coletando restos,

Restos de nós....

Lá vai ele,

O Dono Madrugada,

Na sua corrida ritual,

Colocando o lixo no compactador,

Em seu uniforme estelar,

O Dono da Madrugada

Acordando a noite,

- O imenso barulho metálico da noite...

sábado, 24 de janeiro de 2009

Nem tudo é futebol na vida

Nem tudo é futebol e flores na vida. Em recente viagem à Guayaramérim, na Bolívia, pude acompanhar um pouco mais de perto uma crise institucional naquele país e que pode acarretar a divisão geopolítica da nação boliviana em duas nações antagônicas de Cambas e Collas (grupos raciais majoritários daquela região). Para o Brasil a situação na Bolívia gera expectativa. Até o momento o governo Lula tenta, diplomaticamente, resolver seus negócios com a turma do Presidente Evo Morales que reviu tratados econômicos respeito à exploração de gás pela Petrobras.

Parece que até o momento a queda de braço está sendo vencida pela boa vontade de Brasília. Evo Morales retrocedeu e concedeu algumas vantagens. Talvez até porque se sinta acuado diante da crise interna que ameaça de desintegração da Bolívia. Por outro lado o governo Brasileiro está aproveitando a brecha, e conversa com os dois lados. Mesmo que a conversa entre eles e os bolivianos que querem autonomia seja entre quatro paredes.


La Media Luna


“La Media Luna”, nome bastante poético dado para a suposta região que engloba quatro “departamentos”, Beni, Pando, Santa Cruz e Tarija, que, segundo partidários do presidente Evo Morales querem se separar do país Bolívia. Por outro lado em discurso aberto, as lideranças que representam os estados da chamada Media Luna, alegam que só querem a independência administrativa, e garantir autonomia econômica e política, contra o que chamam de centralismo histórico comandado desde La Paz, na capital da nação boliviana.

Na surdina a idéia de separatismo entusiasma muitos setores, principalmente da ala radical, focalizada em Santa Cruz, agora, o principal pólo econômico do país. A luta entre Cambas e Collas, antes folclórica, se acirra, e parece recrudescer nos últimos dias. Ambos os grupos raciais trocam farpas pelos meios de comunicação.

De um lado os Cambas (Beni, Santa Cruz e Pando), não aceitam a maioria colla no Poder atual. Com o desenvolvimento econômico de Santa Cruz, parece que os Cambas perceberam que não seria má idéia se separar da região ocidental da Bolívia. A intolerância é a palavra de ordem maior. Os Cambas se viram encurralados por uma serie de medidas do atual presidente. Entres estas as mais contestadas são a impossibilidade de poder comercializar o petróleo do solo em Santa Cruz sem ingerência do governo central, e a uma reestruturação agrária que tenta nacionalizar as terras produtivas e improdutivas em todo o país.

Do outro lado os Collas, que querem manter a unidade do país a qualquer custo. Mas não querem rifar a quotas de poder garantidas no último sufrágio. Ou seja, querem manter a maioria absoluta e modificar a Constituição Boliviana de acordo com seus interesses e o que lhes parece melhor para o que chamam de nação unitária pulriétnica e cultural.

A preocupação do governo Morales é obvia. Até no ultimo sexta-feira, o chamado “cabildo do millón” reunião popular na capital camba (Sanat Cruz) tudo poderia acontecer. Se temia até um conflito armado entre partidários evistas e gente dos chamados governos autonômicos. No entanto, pelo menos até o momento o tempo e de trégua e de uma paz expectante.

Os representantes cambas este sábado apresentaram algumas petições e orientações para a elaboração da Nova Carta Magna. No entanto, os congressistas oficialistas estão querendo vetar essa ação que manifestam ser uma intromissão que fere a constituinte. Contudo não descartaram que poderão aferir dentro da Nova Constituição alguns pontos das assembléias autonômicas e que são minoria no parlamento boliviano.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Querências e boa música

Bom quem nunca ouviu, deveria: Juan Manuel Serrat: http://br.youtube.com/watch?v=FOLV1tVErDQ ...Chegou janeiro, passou as festas de Reis, e eis aqui ainda minhas lembranças de minha querência querida: Se cada um tem uma Pasárgada, ou então alguma Macondo escondida por ai. Eu vos juro que encontrei a minha, e é a terra de meus antepassados, onde as chuvas de verão, e os entardeceres são tão intensos como os de Itapuã. Ela se chama, Reyes, é pequena, antiga, e acolhedora.

Lá faz tempo que não piso, mas anelo voltar a sentir seus ares. Por estas épocas ela se torna festiva, se inunda de turistas, ou de filhos como eu que peregrinam até lá para sentir as raízes. Reyes é um pequeno povoado nos confins da Bolívia, cheio de histórias, de versos, e poesia.

De belas mulheres, de homens simples, e de festas homéricas. Gracejo e acaricio boas recordações sempre que posso daquele lugar. Clima , bom, gente sã. Lugar para esquecer angustias, e sentir pertinências. Uma verdadeira querência como diria qualquer sulista de boa cepa.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

É Natal

Escrevo neste momento sob a égide de uma data especial, como é o Natal... Um dia qualquer, mas com ar de diferente que inunda as mentes de cada ser humano vivente. Há poucas horas do Natal, me sinto mais terráqueo, e me deixo emocionar um pouco. Na vitrola (ou melhor acessando o YouTube ouço La Mano de Dios), um eufemismo, mas é uma música ideal para este tempo.

Desejo tudo de bom para todos. Desejo o de melhor para meus familiares e amigos. Em especial para quem estará comigo à noite, minha musa, e minha linda esposa.

Vou passar mais tarde na casa de meu filhinho de 12 anos, o nosso queridíssimo Diego. Diegol!!!!Diegol!!!! E continuo a pensar no futebol e lembrar das vitórias, e da música que embala os sonhos de um pai, de um fã.

Também abraçarei meu amigo Simão...Companheiro das horas diversas, e principalmente, agora, juntos mais do que nunca na difícil jornada epopéica de manter no ar e com noticias da melhor qualidade o site DestaqueRondonia. Em fim, um ano mais morre. Um ano que finda para dar esperança de renovação noutro que já vem.

Natal...Uma festa familiar. Uma data comemorativa, que obedece ao ritual de fazer com que cada pessoa tente ser pelo menos neste equinócio alguém melhor. Saudações a todos, e felicidade em cada lar, cristão ou ateu, e o que temos que desejar.

Quem sou eu

Minha foto
Jornalista, formado em Comunicação Social e pós-graduado em Jornalismo e Mídia.Atual Editor do Site Rondonoticias. Escreve a Coluna Esportiva "Na Marca da Cal" no mesmo site e é membro fundador e ativista da Academia Rondoniense de Poetas - ACARP.